OpenEdition Books - Architecture :
Web platform for books in the humanities and social sciences. Part of OpenEdition, an international portal for electronic publishing and academic communication. Voir les Non lu | Plus vieux en premierDire le silence à la Renaissance
OpenEdition Books - Architecture par Pascale Mounier le 19/12/2025 à 00:00:00 - Favoriser || Lu/Non lu
Comment exprimer, montrer ou, pour pousser le paradoxe, dire le silence ? Le rien n’est pas représentable ; parler, c’est briser le silence. Une telle impossibilité a des implications en termes d’imaginaire, dans la mesure où il s’agit de mobiliser des mots, des images ou des signes musicaux pour évoquer l’absence de réalisation du langage ou du son. L’oxymore dire le silence a un enjeu particulier à la Renaissance. Le réglage qui s’opère entre le type de situation, le medium et le point de vue formulé produit une figuration et une signification spécifiques. Le présent volume s’attache à dégager, pour cette époque, des mécanismes et des enjeux propres au traitement esthétique de l’expression du silence dans la littérature et les arts et à reconstituer les contours d’une vision du monde commune par-delà la diversité des moyens d’expression.
Lu/Non lu Favoriser
Circuitos Oceânicos
OpenEdition Books - Architecture par Roberta Stumpf, Andréa Slemian et Renata Silva Fernandes le 19/12/2025 à 00:00:00 - Favoriser || Lu/Non lu
O livro analisa as práticas peticionárias e as distintas questões que envolviam as dinâmicas comunicacionais no espaço Atlântico das monarquias ibéricas entre os séculos XVII ao XIX. Parte da premissa de que, na comunicação das gentes do ultramar com os poderes na Península Ibérica, as petições eram a regra, e intensa e permanente a ida e vinda de papéis e informações nas viagens intercontinentais que os interligavam. Tem como foco a compreensão das práticas governativas a partir das demandas e agências de diferentes protagonistas e grupos, envolvendo autoridades, oficiais e súditos de variada condição jurídica e qualidade social. A obra é fruto de diálogos estabelecidos no âmbito do projeto Circuitos Oceânicos, coordenado por pesquisadoras de Portugal e do Brasil, com interlocutores em ambos hemisférios.
Lu/Non lu Favoriser
Biografias do Cinema Colonial: Angola (1951–1975)
OpenEdition Books - Architecture par Alexandre Ramos et Paulo Miguel Martins le 18/12/2025 à 00:00:00 - Favoriser || Lu/Non lu
Este livro oferece uma descrição sistemática e cronológica da vida dos diversos agentes e intervenientes da produção cinematográfica em Angola durante o período colonial, com especial enfoque nos anos entre 1951 e 1975. O trabalho permite conhecer o panorama global das produtoras, empresas e entidades ligadas ao audiovisual, bem como a sua respetiva evolução, sempre enquadrada no contexto mais amplo das estratégias audiovisuais do Império Português ao longo do século XX.O estudo reconstitui os percursos dos principais realizadores, produtores e organismos estatais que moldaram o panorama fílmico angolano, recorrendo sobretudo a um vasto conjunto de fontes primárias – documentação arquivística, correspondência institucional, imprensa da época e testemunhos orais – procurando «dar voz» aos protagonistas no seu próprio tempo. Destacam-se desde logo duas características centrais destes «produtos audiovisuais», sejam eles filmes, reportagens televisivas ou outros formatos: por um lado, o facto de poderem funcionar como instrumentos de propaganda política, alinhados com o discurso oficial do regime; por outro, o modo como estas «imagens em movimento» registam dinâmicas sociais, económicas e culturais do território, constituindo um valioso património material e imaterial para o aprofundamento da realidade angolana.Entre os exemplos mais relevantes, sobressaem o papel dos filmes dedicados ao Caminho-de-Ferro de Benguela, o singular processo de encomendas obtido pela enigmática figura de Jean Noël Pascal-Angot, e a forma como se foram estruturando as redes de produção que articularam Portugal e Angola com parceiros internacionais. Ao combinar investigação biográfica, contextualização histórica e análise fílmica selecionada, esta obra aprofunda a compreensão dos diferentes formatos audiovisuais coloniais e constitui um contributo fundamental para futuros estudos sobre o cinema africano lusófono e para a própria preservação do património audiovisual.
Lu/Non lu Favoriser
Festa, Nação e Migrações: Antropologia com João Leal
OpenEdition Books - Architecture par Sónia Vespeira de Almeida, José Mapril, José Neves et Marta Prista le 18/12/2025 à 00:00:00 - Favoriser || Lu/Non lu
Ao longo do seu percurso, João Leal dedicou-se ao estudo da festa nos Açores, mas também na América do Norte e no Brasil. De caminho, os seus livros e artigos participaram dos estudos sobre emigração, atendendo, entre outros aspetos, à importância desta nas dinâmicas religiosas e rituais. Paralelamente, o nosso antropólogo foi contribuindo de forma muito significativa para a construção da história da antropologia em Portugal. Em diferentes momentos, revisitou o fascínio da etnografia portuguesa pelo popular e guiou-nos pelas guerras culturais sobre imagens do povo travadas em diferentes exercícios de tematização da identidade nacional portuguesa. Neste livro escrevem mais de vinte colegas, de diferentes universidades, na maior parte dos casos antropólogos, mas também gente de outras espécies, da arquitetura à história. De formas diferenciadas, todos foram de algum modo interpelados pelo trabalho e pelo saber do João Leal.
Lu/Non lu Favoriser
Des communistes en situation coloniale (1920-1939)
OpenEdition Books - Architecture par Éloïse Dreure le 18/12/2025 à 00:00:00 - Favoriser || Lu/Non lu
Dès 1920, le Parti communiste français nouvellement créé voit son influence s’étendre jusqu’à l’Algérie coloniale où des militants socialistes rejoignent massivement la IIIe internationale. Ces derniers, issus de la population européenne de la colonie, doivent alors adopter la ligne résolument anticolonialiste de l’Internationale communiste, sur un territoire résolument hostile à cette idée. Ce livre reconstitue ce que fut l’organisation communiste en Algérie coloniale, de 1920 à 1939, présente ses militants, leurs mobilisations, leurs liens avec la direction du PCF, à Paris, et avec celle de l’Internationale communiste, à Moscou et la répression à laquelle ils doivent faire face. Surtout, il s’interroge sur la nature même du communisme dans ses dimensions particulières à la société coloniale, dans une période